Parque
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Parque
Let's have a good time
Parque
O parque fica nos jardins, é uma área com cercadinho colorido e areia fofa para não machucar as crianças caso as mesmas caiam. No parque há brinquedos como escorrega, balanço, gira-gira etc...E é claro que nem sempre são as crianças que se divertem aqui. Mas isso fica entre nós.
LEMBRANDO QUE AS RP'S DEVEM CONTER UM PRIMEIRO POST INFORMANDO A LOCALIDADE, OS INTEGRANTES SE SÃO FECHADAS OU ABERTAS E O AVISO DE QUALQUER INDISCRIÇÃO. Como por exemplo:
"Essa RP é considerada livre para todos os públicos" "Essa RP não é recomendada para +16 anos por conter palavras de baixo escalão, violência e insinuação de sexo."
A Narradora
Ficha de Pecador
Sede:
(100/100)
Experiencia :
(100/100)
Vida:
(100/100)
Re: Parque
Sweet
O verbo desejar em português derivou do verbo desiderare em latim. Desiderare por sua vez vem de sideris, que quer dizer "astro", "estrela". E o que o desejo tem a ver com as estrelas? Isso vem da linguagem dos adivinhos, que na Roma antiga, tentavam interpretar o futuro através da contemplação dos astros. Esse ato de contemplar os astros para adivinhar o futuro chama-se considerare. Desiderare, em consequência, significa estar desesperado numa situação em que não adiantava sequer olhar os astros para tentar adivinhar o futuro, ou seja, significa "desistir dos astros", "desistir de especular sobre o futuro". Assim, em sua origem, desejar seria a certeza da ausência, seria o ato de reconhecer que você não possui aquilo que quer: "Não tens o que quer, e, por isso, desejas".
Dyanna estava acostumada com almejar tudo aquilo que não tinha, no entanto, esse sentimento de querer sempre se mantem escondido por ela. Desta maneira, a garota deixa transparecer que não precisa de nada, e consequentemente, de ninguém. A morena rolou na cama ainda de olhos fechados. Puxou as cobertas mais para si e suspirou uma vez. - Mas que horas são? - a voz estava rouca e sonolenta, e representava exatamente o estado da garota. Sem resposta ela soltou outro suspiro para então jogar as cobertas no chão e se sentar na cama.
A janela aberta do dormitório deixava os feches da luz da lua entrar, o que inicialmente pegou a atenção absoluta da garota. Os flocos de poeira dançavam no ar, como se quisessem ser notados pela lua, ou qualquer outro que estivesse disposto a observar. Os pensamentos de Dyanna eram direcionados em uma linha que fazia dela um dos flocos, dançando com um desconhecido. E então tudo se foi. Uma rajada única de vento invadiu o quarto, levando para longe o pequeno espetáculo. E, por mais que a garota estivesse coberta até o momento anterior, o vento que dançou por seu corpo era quente, fazendo-a sorrir.
Dyanna deu de ombros e se levantou, indo para o banheiro. Os pensamentos eram ao pouco organizados, prioridade deles era se concentrar em seu banho. As mãos seguravam a esponja. Os braços se moviam de um lado para o outro para ensaboar o corpo da Devereaux. Tudo isso parece uma bobagem, pensar com cautela em cada movimento necessário, mas a garota se sentia tão cansada que no caso de se desligar das ações por um segundo, cairia ali mesmo. Um sorriso nasceu em seus lábios quando a ação de se banhar foi finalizada. Dyanna se enrolou na toalha e então, com passos calmos, voltou para o quarto. Respirou fundo ao perder o equilíbrio por um instante e então se apoiou na cama. Fechou os olhos, se concentrando melhor e voltou a postura correta - Aprendendo tudo de novo. Precisa de calma, Dya! - outro sorriso para então a garota se trocar.
A roupa escolhida pela morena era básica. Sim, essa palavra se encaixava perfeitamente. Uma regata soltinha, tênis, um short e uma jaqueta de couro para aquecer o corpo pálido. Nada comparado com o que Johanna um dia vestiria, na verdade a irmã xingaria Dyanna por estar daquela forma.
Uma última olhada no quarto e então a morena sorriu. Deixou o peso do corpo para frente, erguendo então os calcanhares e bateu as mãos em felicidade - Te encontrei! - disse a garota ao se referir à tiara de flores brancas. A pegou, ajeitando-a nos cabelos que estavam cacheados e soltos até o momento, e então deixou o dormitório, se dirigindo para o parque.
(...)
Os passos eram guiados pelo caminho com calma, até que Dyanna parou diante dos balanços. Colocou uma das mãos na frente dos lábios, tossindo e entornou os olhos. A garota respirou fundo, deixando seus pulmões se encherem de ar e se sentou em um dos balanços, ignorando o fato do brinquedo ter sido projetado para uma criança. Pegou no bolso o objeto retangular e dourado, junto com um único cigarro solto. Dyanna fumava eventualmente, esse era um dos motivos de nunca andar com um maço inteiro.
A herdeira Devereaux acendeu o fumo e deixou um sorriso triste brotar nos lábios. A fumaça vazava pelos lábios róseos. Era densa e espessa, puramente feita de tabaco. Carregava um cheiro mentolado consigo, que era agradável para Dyanna. A fumaça dançava sorrateiramente pelo rosto apático da garota até subir e somente então, desaparecer em meio ao sopro dos ventos. Aparentemente tinha encontrado um ponto calmo em meio ao caos de volta-as-aulas.
I do not want to go back
Dyanna L. Devereaux
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