Seven Sins School
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Mensagem por Blair Summers Rossetti Dom Jan 05, 2014 10:20 pm




Blair
For the violentest kind of love anywhere out there





Informações básicas:

Nome Completo; Blair Summers Rossetti
Idade; 101(aparenta 17)
Apelidos; BBzita, BB ou B
Filiação; Aqui
Grupo(s); Banshee




Descrição

Descrição Física; B é uma garota baixa, ela tem apenas 1 metro e 60 centímetros, não é tão magra, mas nunca poderia ser considerada gorda. Pele branca como a neve, olhos verdes escuros, as vezes claros, cabelos de uma tonalidade chamada loiros amorangados. BB tem o rosto um pouco redondo, os cabelos são ondulados e as vezes caiem em cachos. Os peitos da garota são fartos e ela faz questão de usar decotes que deixam isso bem a mostra, quadris largos e as unhas estão sempre compridas e normalmente pintadas de preto ou vermelho. Blair também tem o costume de usar salto quinze para deixar-se mais alta do que realmente é.
Descrição Psicológica; Blair é uma garota centrada em seus objetivos, o tipo de garota que você odeia ter como inimiga, porém não gosta tanto de ter como amiga. Ela é falsa, manipuladora, poderosa e calculista, todos podem achar que ela é mimada, mas estão errados já que B sofreu e batalhou muito para chegar onde esta hoje. A garota é ambiciosa e altamente egoísta então é melhor dar um passo para trás e pensar duas vezes antes de ser meter. Sua cabecinha é um labirinto sem saída aonde muitos se perderiam se tentassem a entender, sua inteligência está acima da média e sua loucura também.




História

Gárgulas, em pé, na frente do seu portão. Rosas, lírios, acônito, verbena... O céu nunca foi tão distante de uma criança. Um coração puro? Não para Alice, não para Blair. Um coração pesado e negro demais para ser suportado por uma criança. Uma cruz difícil de carregar durante uma infância tão conturbada como a delas... Um beijo de boa noite, uma coroa de flores, um sorrio, um gesto. Uma inocência tirada à força por um surto. Uma mulher rasgada para dar a vida a sua cria. Uma irmã desesperada para proteger um bebê. Uma criança nascida no lugar mais escuro e sem esperança de Sin Town, um lugar aonde nem Lúcifer se meteria... A mente de um psicopata. Digamos que desde a primeira gravidez, Megan já sofria com isso e quase não deu vida à Alice. Quase... Seria um risco para a garota engravidar novamente, mas a vida é feita de desafios, e ela fora desafiada com a inesperada gravidez de Blair. Tão calma, tão angelical e tão inocente a garotinha veio ao mundo sem saber que sua vida custaria a da mãe. Uma tragédia sendo derivada de uma alegria. Como poderia Alice ou Edmund suportar a morte da mãe ou esposa? Uma garota morena, mas não muito miúda para quem tinha apenas seis anos de idade. Gritos vinham dos lábios de Edmund enquanto ordenava que a filha saísse de seu caminho, mas ela não faria. Ela não perderia duas pessoas em apenas um dia, não se permitiria isso. O corpo do vampiro cedeu. Alice estava coberta de sangue, não seu é claro. A irmã estava a salvo. Os pais mortos e tudo o que a pequena garotinha de seis anos podia fazer era fugir. E foi o que fez. Com o pequeno embrulho roxo nos braços, a katana nas costas e as lágrimas no rosto, correndo pela floresta tentando achar abrigo. Tentando achar alguém que lhe estendesse a mão. Sendo guiada pelas luzes da cidade enquanto sentia o mal espreitar-se na escuridão da floresta.
O barulho do galho se partindo, ou a luz iluminando aquela flecha a fizeram parar e a única coisa que pode fazer foi se jogar ajoelhada no chão, segurando com ainda mais firmeza a irmã nos braços. Um homem saía da escuridão enquanto a garota pedia pela vida da irmã, pedia pela salvação da caçula, não se importando mais consigo mesmo, no entanto, como poderia ser capaz de deixá-la sozinha? As mãos grossas do caçador tocaram o ombro da morena e ela se levantou pronta para correr novamente assim que ele a soltasse, mas o simples fato de "Venha comigo" fez a garota ficar parada, sem poder mexer sequer um músculo. Todas as histórias de terror começaram a passar pela mente de Alice. E se ele fosse na verdade um maníaco? Ela realmente pensava nisto... Mas aquela tatuagem, aquela simples tatuagem no pulso do garoto que dizia "Nós protegemos aqueles que não podem se proteger" mostrava que ele era um caçador. E caçadores são os bonzinhos das histórias. Eles são os que salvam as chapeuzinhos vermelhos... E naquele momento Alice apenas queria um herói, não importava de onde viesse. Ela precisava de um herói. E pelo que parecia seu herói estava diante de seus olhos.
Pensar nele sendo seu herói a fizera esquecer-se de todas as histórias em que seres anormais eram caçador por homens como aquele, e foi abaixando o olhar e aninhando Blair em seus braços que Alice o acompanhara. A casa não tinha luxo, mas ninguém precisava disto quando finalmente se tinha amor e carinho; mas também regras e rigidez para se tornar algo tão grande quando o caçador. Aos poucos Blair foi crescendo e se tornando ruiva como a mãe e com uma personalidade fora do comum. Uma coisa que todos começaram a perceber na caçula era que a mesma não tinha os genes vampirescos de seu pai, nem os bruxos de sua mãe... Era como se a mesma fosse imune. Aos poucos foi se tornando não só um gênio como também uma ótima caçadora, perdendo é claro para sua irmã. Um segredo então foi se revelando, Blair era uma Banshee... Um espírito lamentador. Uma mutação da natureza causando sua imunidade aos seres místicos que habitavam Sin Town e fazendo-a uma fonte inesgotável de sangue para Alice.
Quando a morte se aproximava, Blair gritava desesperadamente, e talvez esta fosse sua cruz, assim como o sangue era a de Alice. Uma tormenta para cada uma, algo que nunca poderiam se livrar. Estava acorrentado a elas, assim como uma estava para sempre presa à outra. E o que as Rossetti juntam, nada poderia separar.
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Narração

Post complementar de um dia em Sin Town ou então uma briga; Mamãe lhe ama, Alicia, mas você vai ter que ficar um tempo com tia Selene ok? É só um tempinho, logo, logo estarei de volta...Os doces lábios da vampira tocaram a testa da pequena ruiva que era segurada pela tia, aos prantos esperneando e gritando pela mãe. Ela não iria voltar, Alicia sabia disto, Alice sabia disso, Selene sabia disto. Todos sabiam. Aquele era o último adeus, mas como dizer adeus aquela que mais lhe amou? Aquela que lhe deu a vida? Aquela que está pronta para fugir, lhe deixar para trás, apenas para lhe salvar? Como dizer a si mesma que tudo ficará bem? Eram perguntas que nunca seriam respondidas, e que sempre voltavam na mente de Alicia, porque? Porque ela não havia ficado e lutado pelas garotinhas? Porque ela havia simplesmente lhes jogado aos braços de Selene como se já não importassem para ela? Oh pequena, não se torture tanto, é apenas um sonho. Apenas um sonho lhe atormentando novamente. Acorde pequena, está na hora de abrir os olhos e correr. Corra garota, essas paredes não são feitas para você, agora é tempo de correr. As mentiras acabaram, Alicia, sua infância foi deixada para trás há tempos, então corra garota, isto é um aviso porém pode ser usado como ameaça; Corra garota, essa vitória não é para você, essa guerra não é sua, amanhã é outro dia, quando a noite tiver caído, mas agora é tempo de correr.

{...}


Os dedos da ruiva se apertaram contra o lençol enquanto a mesma gritava, não de dor, de prazer, seus olhos estavam fechados e as pernas bambas. O calor do garoto ainda pairava sobre ela, a risada dele fazia os pelos da nuca da garota se erriçarem. Por um momento a imagem de Selene com uma cara de reprovação lhe veio a mente, mas a garota o amava, ele não era qualquer um...E era isto que Selene queria dizer com não dormir com qualquer um certo? Apenas com aqueles que amam...Mas é difícil cumprir isto quando você ama um a cada semana, Alicia. Não ele. Ele sempre esteve em seu coração. Ele sempre foi seu. Mesmo quando Alice era quem estava nos braços do garoto, você sempre o desejou, sempre o quis, sempre o amou. Mesmo quando todos diziam que ele não era bom para você. Pobre Alicia, presa em um romance ruim, presa em um relacionamento abusivo que lhe fazia chorar agarrada nos travesseiro. Porque não fugir então? Porque não correr? E deixá-lo? Nunca. A submissão já havia entrado em suas veias, se instalado em sua mente como um parasita, sugando sua vida de dentro para fora. Você é como uma linda casinha de porcelana, bonita por fora, vazia por dentro. Você sabe que isto não vai acabar. Não para sempre, mas por hoje sim, você entende o recado quando ele caí ao seu lado respirando fundo e colocando as mãos atrás da cabeça. Levante, Alicia. Levante ou será pior. Então é isto que faz, você se levanta. Olhe-se no espelho Alicia, onde está aquela garota linda e sorridente? Morta? Deveriam ter substituído ela por alguém melhor, não por uma garota tola cheia de hematomas. Um suspiro lhe escapa pelos lábios enquanto você se banha tomando cuidado para desviar de todos os machucados e roxos que ainda se encontravam em sua pele. Um grande arranhão cortava sua cintura fazendo filetes de sangue se acumularem ali como se lhe avisassem de que tudo pioraria se você tocasse naquela ferida. Mais um suspiro lhe escapa, desta vez por sentir a proximidade do corpo do garoto. A água quente é a única coisa que fica entre vocês por um momento, mas logo as mãos dele estão lhe puxando para trás brutalmente e você diz que é a última noite que se deitará com ele, mas no fundo sabe que disse isto na noite passada...E na retrasada e na anterior a esta...Sempre e a última. Tapas e beijos, gelo e fogo, vocês dois vão forte um contra outro. Jogando coisas, gritando e então lá estão de novo, fazendo um amar o outro. Desista Alicia, pare de usar a mente e deixe ir. Você em breve estará em casa. Em breve estará cobrindo os machucados e rezando para que Selene nunca descubra o que ele lhe faz...Pois caso contrário seu lindo garoto malvado estaria perdido nas mãos da vampira.  

{...}


A porta está a frente de seus olhos. Seus dedos se esticam e a abrem com cuidado, com uma velocidade sobre-humana você dispara para o próprio quarto. A porta é trancada e suas costas são colocadas contra ela enquanto se permite chorar em silêncio, todos conseguem ouvir Alicia, eles são vampiros, mas o importante é: Eles não se importam! Porque iam de se importar? Eles tem crianças para cuidar, tem Kenza, tem Alice...Você é apenas a párea desta família e agora a párea terá um pequeno bebê...Não é lindo? Não é...Irônico? Seus dedos escorrem por seu ventre, o inchaço do mesmo já esta um pouco aparente, não há mais como esconder. Logo todos saberão, logo sua fome irá aumentar, logo você gerará um tri-híbrido dentro de você e o que acontecerá depois disto Alicia? Não pode pensar em abandonar sua cria como sua mãe fez com vocês, oh não...Seu coração é puro demais para isso, mas pense bem Alicia. O que acontecerá quando contar a ele? Você sabe que ele irá tirar o filho de seus braços, sabe que ele vai querê-lo só para ele. Mas não seria melhor? Que tipo de mãe você seria hãn Alicia? O pior tipo disto você tem certeza...As lágrimas começam a vir em mais quantidade e você tem o anseio de correr ao quarto de Victória, de lhe contar tudo e pedir auxilio, mas algo dentro de si lhe impede de fazer isto. Então você se levanta apenas e seca as lágrimas. Sua visão está embaçada e sua língua áspera. Uma caçada era tudo o que precisava. Porém sair sozinha naquele estado? Não era uma opção.

Seus olhos voam para o calendário e você percebe que hoje realmente era dia de caça. Um breve traço de sorriso passa por seu rosto e você mais uma vez entra no chuveiro. Enquanto se seca pode perceber que algumas das marcas não sumiram com sua regeneração, um gemido de reprovação lhe escapa pelos dentes enquanto você as esconde com cuidado. As unhas cuidadosamente pintadas de vermelho e preto alcançam os brincos em forma de neve e os colocam sem ao menos precisar olhar no espelho. Seus dedos correm por seu pescoço e você fecha os olhos lembrando das vezes em que  mesmo foi atacado, uma leve manear de cabeça faz os pensamentos irem embora dando lugar a preocupação do que vestir. Um vestido vermelho, com sapatos da mesma cor são colocados. Sua pulseira, cuja réplica sua irmã tinha, é fechada no pulso e o colar de nascença colocado. O anel que ele lhe deu está em seu dedo fazendo o diamante brilhar na luz da lua. Você coloca os fones de ouvido e liga a música enquanto se dirigi à garagem para esperar todo mundo. Quando seus pés chegam no subsolo, a primeira imagem que lhe vem a cabeça é de você no espelho. O vestido está fazendo uma pequena curva em seu ventre e você sabe disso. Então você engole à seco e coloca uma jaqueta de couro torcendo para que ninguém percebesse o que estava acontecendo...Pelo menos não agora.
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